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31/08/2010

31 de Agosto - Dia do Blog!!!


Componentes do blog

Blogueiro (br) / Bloguista (pt)

O Wikcionário possui o verbete blogueiro

Blogueiro (português brasileiro) ou bloguista (português europeu) ou ainda blogger são palavras utilizadas para designar aquele que escreve em blogues. O universo dos blogueiros (a soma de tudo o que está relacionado a este grupo e este grupo em si) é conhecido como blogosfera.

No dia 31 de agosto, comemora-se o Dia do Blog (devido a semelhança da data 31.08 com a palavra blog), que se propõe a promover a descoberta de novos blogues e de novos blogueiros.

Artigos

Conhecidos também como "post", a forma substantiva do verbo "postar", refere-se a uma entrada de texto efetuada num weblog/blog. As postagens são organizadas tradicionalmente de forma cronologicamente inversa na página, de forma que as informações mais atualizadas aparecem primeiro, ou colocada ao contrário, a postagem mais antiga aparece em primeiro, sendo opção do blogueiro.

Um artigo deve seguir a temática proposta pelo blog e, embora permita uma enorme liberdade opinativa, seu conteúdo está sujeito às mesmas regras legais de outras fontes, de modo que seu autor pode vir a ser responsabilizado juridicamente por aquilo que escreve.

Atualmente, a maioria dos blogs é compatível com o recurso de inserção de imagens, vídeos, áudio nos artigos.

Comentários

Um recurso característico dos blogs é a possibilidade de interação do visitante, respondendo ou opinando em relação aos artigos postados.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog

Acesso em 31 de agosto de 2010.

- Interessante que eu descobri que o dia 31 de Agosto era o Dia do Blog, por acaso, estava pesquisando e, então me deparei com essa "Curiosidade"!!!

30/08/2010

Sombras de Goya Título original: (Goya's Ghosts) Lançamento: 2006 (Espanha) (EUA)



Direção: Milos Forman
Atores: Javier Bardem , Natalie Portman , Stellan Skarsgard , Randy Quaid , Blanca Portillo
Duração: 113 min
Gênero: Drama
Status: arquivado

Sinopse:
Nos primeiros anos do século XIX, em meio ao radicalismo da Inquisição e à iminente invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão Bonaparte (Craig Stevenson), o gênio artístico do pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) é reconhecido na corte do Rei Carlos IV (Randy Quaid). Inés (Natalie Portman), a jovem modelo e musa do pintor, é presa sob a falsa acusação de heresia. Nem as intervenções do influente Frei Lorenzo (Javier Bardem), também retratado por Goya, conseguem evitar que ela seja brutalmente torturada nos porões da Igreja. Estes personagens e os horrores da guerra, com os seus fantasmas, alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta.

COMENTÁRIOS: O país é a Espanha, o ano 1792, o cenário: um país atormentado com o radicalismo da inquisição e a eminente invasão pelas tropas de Napoleão.
Francisco José de Goya y Lucientes é um pintor e retratista, cuja carreira evoluiu de desenhista de tapeçarias até pintor oficial da Família Real. Porém, em um mundo turbulento, ninguém está totalmente isento de ser atingido.
Atormentado, Goya (Stellan Skarsgard) assiste a degradação de seu país, a morte infame de inocentes e as reviravoltas do poder.
Neste excelente filme que de extrema sensibilidade e poesia trágica, acompanhamos a vida deste célebre pintor, assistindo pelos seus olhos as tormentas de uma época se abaterem contra a alma humana.
Dois outros personagens complementam as cenas, Inês (Natalie Portman) que sofre as penas da inquisição pela sua beleza e Frei Lorenzo (Javier Bardem) que vê suas mais profundas crenças serem questionadas e colocadas à prova.
Um filme que impressiona pela sutileza e beleza das interpretações, mesmo com Javier Bardem roubando as cenas com sua maestria particular, ainda há espaço para o brilho sombrio que a história retrata em toda a sua loucura.
Mesmo para aqueles que não gostam de dramas, a suavidade com que as cenas são apresentadas, as reviravoltas que acontecem, o lirismo com que a trama é conduzida, seduzem e encantam, nos deixando extasiados diante da força dos sentimentos ambivalentes.
Sem pretender chocar com cenas fortes, ainda nos impacta sutilmente o que é apresentado e nos faz repensar o que sabemos sobre essa época obscura e cheia de brilhantismo, de genialidades corrompidas e desgastadas.
É um filme que merece ser visto e revisto, observado em cada detalhe, interpretado à luz do conhecimento histórico como uma lição de vida sobre ideais e homens que os vestem como uniformes e outros que os vivem até a morte.

Comentários extraídos de :
http://www.cranik.com/critica_sombras_de_goya.html


No entardecer...


Não sei quanto tempo faz,

Mais sei que existe uma ponta de saudade

Em meu peito,

Uma saudade que eu não sei de onde,

Mas não vai embora,

Não me dá sossego.

E desse tempo não quero distância,

Pois contive meu pranto,

Sem chamais chorar,

E desse jeito toquei minha vida,

Nem na despedida hei de desesperar.

Pois sei que aí vou te encontrar,

Em algum lugar.

Lucélia Muniz (30 de agosto de 2010)

Em memória de minha mãe.

- Eu não conto o tempo, apenas vejo às horas passarem.

A arte de escutar o silêncio


“Quem ama 'escuta' no olhar aquilo que os lábios ainda não são capazes de dizer.

Existem situações que experienciamos nas quais parece que ninguém nos entende. Há dores que nos roubam a capacidade de nos expressarmos e, conseqüentemente, de sermos compreendidos naquilo que somos. São realidades nas quais as palavras se ausentam e não somos capazes de “nos dizer” no que pensamos e sentimos. Isso acaba inaugurando em nós um gradativo processo de solidão em virtude de não sermos conhecidos e compreendidos em nossa verdade.

São raras as pessoas que têm sensibilidade para escutar nossos “silêncios”, e paciência para, aos poucos, desvelar o mistério que somos nós.

Expressar-se é uma arte, compreender alguém também o é. Essas virtudes são fruto de muita luta e empenho, e não apenas de habilidade natural.

Penosa e desestruturante é a dor da incompreensão, do sentir-se estrangeiro no próprio território, por sentir algo e perceber que os outros não podem compreender. Dor ainda maior se faz real quando nos descobrimos julgados e encarcerados no que não somos, em conseqüência de não sermos escutados em nossa realidade, expressa em “palavras” que ainda não fomos capazes de dizer.

Pelo fato de não conseguirmos nos comunicar externando o que somos, constantemente, somos mal interpretados e confundidos em inverdades de compreensão, que nos aprisionam e nos ausentam de nossa identidade. Diante disso, acredito que amar é ter a capacidade de descobrir o outro no que ele não diz... Para descobrir alguém assim é preciso gastar tempo, é preciso observá-lo, abrindo mão dos próprios barulhos e agitações para entender a linguagem silenciosa que revela o ser. Quem ama “escuta” no olhar aquilo que os lábios ainda não são capazes de dizer.

São raras, nos tempos atuais, as pessoas que têm paciência para descobrir o outro nos detalhes, para assim poder amá-lo com inteireza. O fato é que, muitas vezes, estamos tão cheios de nós mesmos que mesmo que o outro “grite” não somos capazes de escutá-lo.

Só acompanha o outro – com qualidade – quem se esvazia das próprias razões. Quem entendeu o que é amar percebe que não pode ser o centro de tudo e que precisa dar espaço em sua vida para que o outro seja quem realmente é, revelando-se em seus valores e crenças.

Há muitos que em toda a vida são amados – se é que o são – somente a partir de uma imagem criada a seu respeito e não daquilo que verdadeiramente são. Tal realidade impõe no ser uma profunda crise, estabelecendo a solidão e a inexistência como paradoxo na compreensão do real.

Dizer-se – de maneira compreensível e encarnada – e compreender o outro são necessidades essenciais para que haja harmonia em toda e qualquer relação. Há casamentos, amizades e relacionamentos familiares que se desfiguram pelo fato de ambas as partes não terem a devida simplicidade para decodificarem (traduzirem) sua linguagem, de forma que ambos possam se compreender e ser compreendidos.

O que destrói um relacionamento não é somente a ausência de amor, mas também de boa comunicação. Comunicação que nos transporta para além do comum e nos faz descobrir os segredos que revelam concretamente uma identidade.

Que Jesus, Aquele que, por excelência, tem o dom de traduzir os “símbolos” humanos, nos ensine com a sensibilidade que emana do seu coração a real maneira de compreender e se expressar, desvendando silêncios e inaugurando sempre as novas possibilidades presentes no coração.”

Cada pessoa que passa na nossa vida passa sozinha e deixa um pouco em nós...


“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa só. Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, (...)”

(Antoine-Marie Roger de Saint-Exupéry)