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21/02/2011

Histórico da chegada do café ao Brasil





O fruto chegou, mais precisamente em Belém no norte do Brasil, em 1727, trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara às Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor comercial.

Palheta aproximou-se da esposa do governador de Caiena, capital da Guiana Francesa, conseguindo conquistar sua confiança. Assim, uma pequena muda de café Arábica foi oferecida clandestinamente e trazida escondida na bagagem desse brasileiro.

Devido às nossas condições climáticas, o cultivo de café se espalhou rapidamente, com produção voltada para o mercado doméstico. Em sua trajetória pelo Brasil o café passou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Num espaço de tempo relativamente curto, o café passou de uma posição relativamente secundária para a de produto-base da economia brasileira. Desenvolveu-se com total independência, ou seja, apenas com recursos nacionais, sendo, afinal, a primeira realização exclusivamente brasileira que visou à produção de riquezas.

Em condições favoráveis a cultura se estabeleceu inicialmente no Vale do Rio Paraíba, iniciando em 1825 um novo ciclo econômico no país. No final do século XVIII, a produção cafeeira do Haiti — até então o principal exportador mundial do produto — entrou em crise devido à longa guerra de independência que o país manteve contra a França. Aproveitando-se desse quadro, o Brasil aumentou significativamente a sua produção e, embora ainda em pequena escala, passou a exportar o produto com maior regularidade. Os embarques foram realizados pela primeira vez em1779, com a insignificante quantia de 79 arrobas. Somente em 1806 as exportações atingiram um volume mais significativo, de 80 mil arrobas.

Por quase um século, o café foi a grande riqueza brasileira, e as divisas geradas pela economia cafeeira aceleraram o desenvolvimento do Brasil e o inseriram nas relações internacionais de comércio. A cultura do café ocupou vales e montanhas, possibilitando o surgimento de cidades e dinamização de importantes centros urbanos por todo o interior do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e norte do Paraná. Ferrovias foram construídas para permitir o escoamento da produção, substituindo o transporte animal e impulsionando o comércio inter-regional de outras importantes mercadorias. O café trouxe grandes contingentes de imigrantes, consolidou a expansão da classe média, a diversificação de investimentos e até mesmo intensificou movimentos culturais. A partir de então o café e o povo brasileiro passam a ser indissociáveis.

A riqueza fluía pelos cafezais, evidenciada nas elegantes mansões dos fazendeiros, que traziam a cultura européia aos teatros erguidos nas novas cidades do interior paulista. Durante dez décadas o Brasil cresceu, movido pelo hábito do cafezinho, servido nas refeições de meio mundo, interiorizando nossa cultura, construindo fábricas, promovendo a miscigenação racial, dominando partidos políticos, derrubando a monarquia e abolindo a escravidão.

Além de ter sido fonte de muitas das nossas riquezas, o café permitiu alguns feitos extraordinários. Durante muito tempo, o café brasileiro mais conhecido em todo o mundo era o tipo Santos. A qualidade do café santista e o fato de ser um dos principais portos exportadores do produto, determinou a criação do Café Tipo Santos.

Implantado com o mínimo de conhecimento da cultura, em regiões que mais tarde se tornaram inadequadas para seu cultivo, a cafeicultura no centro-sul do Brasil começou a ter problemas em 1870, quando uma grande geada atingiu as plantações do oeste paulista provocando prejuízos incalculáveis.

Depois de uma longa crise, a cafeicultura nacional se reorganizou e os produtores, industriais e exportadores voltaram a alimentar esperanças de um futuro melhor. A busca pela região ideal para a cultura do café se estendeu por todo o país, se firmando hoje em regiões do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Bahia e Rondônia. O café continua hoje, a ser um dos produtos mais importantes para o Brasil e é, sem dúvida, o mais brasileiro de todos. Hoje o país é o primeiro produtor e o segundo consumidor mundial do produto.

FONTE: http://giancafe.com.br/blog/o-cafe-no-brasil/

Acesso em 21 de fevereiro de 2011.

17/02/2011

Rastros...


Às vezes um segundo determina uma ação

Que terá um significado perfeito e infinito.

Uma fração, apenas uma fração de segundo.

Tempo, O Senhor do Destino que orienta.


Deixo tantas lembranças gravadas no peito

Mas, caminho de encontro ao amanhecer.

Nas noites de insônia sonho acordada,

Tempo, traz mais vida, mais vida...


A minha fé é posta a um único soberano,

DEUS...

Somente ele dita no meu tempo,

A minha missão,

Afinal, todo ser humano é especial em sua essência,

E, mais ainda aqueles que sustentam a condição de humano.


Lucélia Muniz

17 de fevereiro de 2011.

13/02/2011

Origem da Dança do Ventre




Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance, e do árabe Raqs Sharqi - literalmente Dança do Leste.

A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).

Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através de ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).

Sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância de sua evolução na Antiguidade.

Tecnicamente, seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril (shimmies), entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.

Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.

FONTE: http://www.dancealmha.com/danca-do-ventre.htm

Acesso em 13 de fevereiro de 2011.

09/02/2011

O BULLYING


O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes negativas, agressivas, intenções e repetidas que ocorrem sem motivação evidente, adotada por um ou mais estudantes contra outro(s) no âmbito escolar, causando dor e angústia. Entende-se também como todo e qualquer tipo de agressão física ou verbal que cause constrangimento. Resumindo: Bullying é a intimidação verbal ou física caracterizada pela repetição e escolhas de um “alvo” e representado por três papéis sociais:

AGRESSOR, VÍTIMA E PLATÉIA.

FONTE: http://www.psicologiapravoce.com.br/textopsi.asp?nr=783

07/02/2011

O que faz o chefe


O que dá ao chefe o direito de mandar, não é diretamente a sua capacidade, é o mandato autenticamente recebido. Mas não cumprirá eficazmente a sua missão de chefe a bem da coletividade, sem que desenvolva em si as qualidades que o tornam digno de tal título.

O exercício do poder é a prova em que aqueles que não possuem as qualidades próprias dos chefes são encontrados em falso, e dão aos subordinados a terrível tentação de os tratar como usurpadores.

O verdadeiro chefe reconhece-se por este sinal: junto dele sente-se como que uma impressão física de força e de segurança, e que alguma coisa nos impele a segui-lo por toda a parte que ele deseja. "Far-nos-ia ir com ele até ao cabo do mundo", diziam os veteranos de Napoleão.

Junto dos seus homens, amando-os não só por si mesmos, seres de carne e de sangue, criados à semelhança dum Deus em que Patrick Arbois acreditava de toda a sua alma, mas também porque dispunham, cada um por sua parte, duma parcela da força da pátria. O jovem oficial tinha de ano para ano adquirido esta experiência humana feita de benevolência e de força, de compreensão e de prudência, de rigidez e de tato fora da qual não existe verdadeiro chefe (Pierre Varillon).

A fé num chefe é uma consequência direta da admiração e da confiança que ele inspira. Mas esta admiração e esta confiança devem, para durar, ser merecidas pelas qualidades intelectuais e morais que são apanágio dos verdadeiros chefes.

O verdadeiro chefe é aquele que se admira, se ama e se segue. Admira-se: tem-se confiança nele, reconhece-se a sua competência, as suas qualidades, o seu valor, sabe-se que com ele ninguém se extraviará e que sempre se sairá bem. Ama-se: confia-se no seu desinteresse, no seu espírito de serviço, o tem-se a certeza de que, para ele, cada um dos seus homens vale alguma coisa ou, melhor, é alguém e por essa razão pode contar com eles. Segue-se: a sua palavra, a sua presença, o seu olhar, a sua lembrança até, constituem outros tantos estimulantes. Com ele ou até por ele, não se teme o sacrifício ao serviço da causa que representa.

O exercício do mando é muito diferente de ostentar um emblema, de julgar-se com direito à saudação, como acontece com certas categorias de funcionários, e de, como supremo argumento, ter o direito de punir. Supõe extrema atividade, doação permanente, preocupação de realizar, gosto das responsabilidades, sincero e profundo amor dos homens, perfeita dignidade de vida (De La Porte du Theil).

Muitos chefes, revestidos dum mandato (que o uniforme ou os galões sublinham), não têm autoridade. A eficácia dos gestos do verdadeiro chefe não depende nada da sua farda. Emana da sua pessoa, do seu todo, da sua alma. Não é o desgaste da farda que tira o prestígio, mas o desgaste da alma.

O chefe deve estar presente, moralmente, em toda a parte. Esta presença moral tem uma virtude que nada poderia substituir. Mesmo quando não está presente fisicamente, sabe-se que pode vir, e o simples pensamento da sua chegada, mais ainda do que a lembrança que se tem dele, ou a esperança dum dos seus olhares, basta para ajudar os homens não só a permanecerem fiéis, mas até a superarem-se.

No chefe, o que importa é o homem. As suas qualidades de homem manifestam-se nos atos comuns da vida. É da soma de todas as pequenas coisas que nasce a autoridade do chefe.

O que faz o chefe é a vontade de atuar sobre os homens para os ajudar a valorizar-se e arrastá-los para realizações de que possam sair mais senhores de si.

Chefe é aquele que ama os seus homens sinceramente: descobrindo em cada um o que tem de melhor, e desejando a todo o custo levá-los a pôr ao serviço do conjunto as qualidades reveladas. Tal não acontecerá sem luta, porque a lei da preguiça é uma lei da natureza.

Só aquele que se deixa tocar pela realidade humana, e mergulha na imensidade da vida é digno de ser chefe. E é por falta de verdadeiros chefes que o nosso pais estiola (Paul Baudoin).

Um homem satisfeito consigo próprio e com o que o rodeia, um homem sem a preocupação de mudar, sem o desejo de ver o mundo diferente do que é, carece de qualquer coisa essencial para se tornar um chefe: quando muito poderia ser um executor de assuntos correntes.

Ser chefe, é antes de tudo, apreender as necessidades dum grupo humano relativamente à missão que tem a realizar; é coordenar os esforços de todos no mesmo sentido; é comunicar a todos a esperança de vencer, e fazer com que todos partilhem da alegria de ter vencido.

O chefe não é um domador que subjuga; nem um orgulhoso que humilha, nem um "videirinho" que foge. É um servidor cuja forma de serviço é assumir a sua parte de responsabilidade e ajudar os outros a assumir a sua.

O chefe deve ser mais atento que os outros, para ser o primeiro a ver o perigo ou a ocasião favorável; mais perspicaz, para ler melhor os dados da ação; mais seguro no critério, para os colocar no lugar próprio; mais pronto na decisão, para que a ação se desenrole ao ponto desejado; mais generoso, na aceitação dos riscos necessários, para levar cada um a assumir os seus; mais corajoso, para dominar as hesitações que o cercam; mais perseverante, para vencer o desgaste do tempo ou dos obstáculos; enfim, mais resistente à solidão ao mesmo tempo que mais rico em irradiação humana.


FONTE: http://lideranca.aaldeia.net/oquefaz.htm

Acesso em 07 de fevereiro de 2011.






05/02/2011

“Apagão no Nordeste” – “Nordeste no Escuro”


Uma parte da Região Nordeste passou por um apagão na madrugada desta sexta-feira, dia 04 de fevereiro, após um problema ainda não identificado nas linhas locais de transmissão. Algumas cidades chegaram a ficar por mais de três horas sem energia. Estados atingidos: Bahia, Alagoas, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Segundo Dilton da Conti Oliveira, presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), não se sabe ainda o que gerou o desligamento destas linhas de transmissão. "O mais importante agora é que a causa do problema não está impedindo o restabelecimento da energia.

O presidente da Chesf disse ainda que não tem o número exato dos Estados que foram afetados pelo apagão. "Houve uma falha no sistema e ainda não conseguimos identificar a causa. As usinas de Xingó, Sobradinho e Itaparica já voltaram a funcionar e, consequentemente, as subestações de diversos estados", acrescentou Conti.

Conti informou que, com o religamento das usinas, as empresas alimentadoras das concessionárias responsáveis pela distribuição de energia poderão cumprir seu papel e assim possibilitar o retorno da eletricidade nos Estados do Nordeste. "Todo o pessoal da Chesf foi acionado. Passando essa fase de restabelecimento, vamos então ver a causa da ocorrência", disse o presidente da Chesf.

Algumas regiões tiveram o restabelecimento da energia poucos minutos depois.

Baseado em Matéria do ESTADÃO.COM.BR/Brasil

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,apagao-atinge-parte-do-nordeste,675157,0.htm

Aqui em Nova Olinda chegamos a ficar mais de 24 horas sem Internet, porque os usuários da Infotech.net que tem sua torre de distribuição localizada na Estiva não tinha ainda solucionado os problemas ocasionados pelo “apagão”. Essa localidade ainda encontrava-se sem eletricidade e os representantes da COELCE tinham 05 ocorrências para atender. Agora de volta... é chuva e mais chuva...!!! Com luz é claro!!!

Lucélia Muniz.