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27/10/2014

Filme – Um Conto do Destino

Direção: Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Jennifer Connelly, Colin Farrell, Russell Crowe, Matt Bomer
Nome Original: The Winter's Tale
Ano: 2014
Duração: 118 min
País: EUA
Gênero: Fantasia

Baseado no romance de Mark Helprin, Um conto do destino é uma história fantástica que se passa no século XIX e na Manhattan dos dias atuais. Na trama, Peter Lake (Colin Farrell), um mecânico irlandês, decide roubar uma imensa mansão, fechada como uma fortaleza.
Ele tem certeza que a casa está vazia, mas acaba encontrando uma garota (Jessica Brown Findlay) no interior. Quando ele descobre que ela está prestes a morrer, nasce uma história de amor entre os dois.

Em discurso após vitória, Dilma promete priorizar reforma política

Presidenta fala em consenso e unidade e não cita o nome do rival Aécio Neves (PSDB)

Em seu primeiro discurso após o anúncio da vitória do segundo turno neste domingo 26, a presidenta Dilma Rousseff (PT) prometeu executar com prioridade a reforma política, alvo de um plebiscito informal antes do primeiro turno.
“A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade brasileira exige. Dentre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política”, afirmou Dilma, ao lado de aliados políticos como o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A fala da presidenta foi interrompida por gritos de eleitores presentes que protestavam contra a Globo: “O povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!”. Os gritos foram ouvidos tanto na transmissão da Globo News como na da própria TV Globo.
“Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma que é responsabilidade institucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito por meio de uma consulta popular. Com essa consulta, o plebiscito, vamos encontrar força e legitimidade exigidos no meio desse momento de transformação para levar à frente a reforma política”, disse a presidenta ao garantir que debaterá o tema com parlamentares, movimentos sociais e representantes da sociedade civil.
Depois de uma campanha eleitoral marcada pela troca de acusações de corrupção e irregularidades, Dilma prometeu ainda combater de forma efetiva a corrupção. “Falar da reforma política não significa que eu não saiba a importância das demais reformas que temos de promover”, lembrou a presidenta antes de reclamar do microfone no qual falava (“Oh, gente, esse microfone está uma beleza, hein”). “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção, fortalecendo as instituições de controle e propondo mudança na legislação atual para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção”.
Em resposta a críticas à política econômica de seu governo, a presidenta prometeu ainda solucionar problemas no setor com “ações localizadas” a fim de se retomar o “ritmo de crescimento, garantir os níveis altos de emprego e assegurando também a valorização dos salários”. Além de prometer impulso ao setor industrial, ela prometeu ainda combater “com rigor” a inflação em sua fala marcada por interrupções dos gritos de comemoração da militância.
No discurso, que teve início com agradecimentos aos presidentes dos partidos de sua coligação – como Carlos Lupi (PDT), José Renato Rabelo (PCdoB), Ciro Nogueira (PP), Vitor Paulo (PRB), Antonio Carlos Rodrigues (PR), Gilberto Kassab (PSD), Euripedes Junior (PROS) – Dilma prestou um agradecimento especial ao ex-presidente Lula, a quem chamou de "militante número 1 das causa do povo e do Brasil".
Ela negou rumores de que a eleição, especialmente o segundo turno, tenham polarizado o eleitorado brasileiro e pediu que a sociedade brasileira se una. “Não acredito, sinceramente, do fundo do meu coração, não acredito que essas eleições tenham dividido o País ao meio. Em lugar de ampliar divergências, de criar um fosso, tenho forte esperança de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para a construção de pontes. O calor liberado no fragor da disputa pode e deve agora se transformar em energia construtiva de um novo momento no Brasil”, disse.
Apesar de não ter citado a vitória do PT sobre o PSDB nem o nome de seu adversário Aécio Neves, a presidenta conclamou a nação a uma união capaz de fazer o País chegar a um consenso. “Algumas vezes na história resultados apertados produziram mudanças mais fortes e mais rápidas do que vitorias muito amplas. É essa a minha esperança, ou melhor, a minha certeza do que vai ocorrer a partir de agora no Brasil. O debate, o embate das ideias, o choque de posições pode produzir espaços de consenso. (...) Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento à paz e à união”, declarou Dilma como promessa de seu segundo mandato.

26/10/2014

PT sempre...

Por volta das 11:00h já fui computar meu VOTO!
É Camilo 13 para Governar o Estado do Ceará!
E, Dilma 13 para Governar o nosso País! 

24/10/2014

Terceira Lei de Milton

Estimular nossos filhos, mas sempre respeitando o bom senso. Nos dedicarmos ao trabalho, mas sem esquecer da vida em família. Cumprir com os nossos deveres, mas achar sempre um tempinho para nossos amigos. Cuidar dos nossos pequenos, mas lembrar de nos cuidarmos também. Se fosse para compactar todos os dilemas da minha vida atual em uma palavra, ela seria “equilíbrio”. Já notaram como é desafiador manter as diferentes partes da nossa vida balanceadas?
Eu sou realista e se os anos não me ensinaram como ser boa em tudo, me mostraram que tal façanha é impossível. E que se você quiser de fato ser boa em alguma parte da sua vida, terá que abrir mão de ter sucesso em outra. Quem sabe uma balança desequilibrada, mas com os pesos depositados no lado que você julga certo, seja uma boa alternativa de felicidade e paz de espírito (e não seria uma forma de equilíbrio também?).
Mas como saber onde investir estes “pesos”? Bom, se você descobrir, me conta! Talvez o primeiro passo seja descobrir aquilo que realmente importa na sua vida, de verdade mesmo (não aquilo que você faz para impressionar um parente, um amigo, ou para seguir um script moderno do que é felicidade). Pois se você faz escolhas sinceras, e prioriza aquilo que realmente acredita, o peso das escolhas e dos caminhos que você não tomou vão ficando mais leves.
Este post é dedicado a todas as famílias que batalham diariamente para encontrar equilíbrio. Em especial para aquelas que recentemente perceberam que sua vida não é e nunca será um comercial de margarina. Seja por uma gravidez inesperada, por um casamento que não deu certo ou pela chegada de um filho que exige uma atenção extra. Na vida real, fora do comercial de margarina, moram escolhas difíceis: reformular nossa vida profissional, ou encarar decisões difíceis, como a de não estar tão presente no dia a dia do filho, para poder prover recursos e terapias de qualidade.
Dia desses minha amiga compartilhou uma página do facebook fantástica, que cita “leis de Milton”. Logo me identifiquei com a terceira lei, que veio em um momento perfeito para acalmar meu coração, e me certificar que estou tomando as decisões certas (para mim):
Pois quem precisa de margarina, quando se está ocupado fazendo mel?

23/10/2014

Série Olhares

A Série Olhares foi lançada no dia 19 de Agosto e se encerra hoje, 23 de Outubro. Consistia em compartilhar a experiência sobre fotografia de fotógrafos profissionais, amadores e estudantes da EEEP Wellington Belém de Figueiredo. Junto a matéria foram postadas 12 fotos mais uma fotografia do colaborador.
Quero agradecer a todos que contribuíram ao compartilhar conhecimento e possibilitar um momento de estudo e aprendizado.
As postagens dessa Série foram campo de estudo para as 04 Turmas da EEEP Wellington Belém de Figueiredo dentro das atividades do Projeto Recortes da Literatura Nordestina. Na turma onde leciono (Curso Técnico em Edificações – 1ºD) conteúdo para questões da Avaliação do 3º período.

Fotógrafos, amadores e estudantes que colaboraram para a Série Olhares:
- Adriano Mix de Potengi-CE;
- Aglécio Dias de Nova Olinda-CE;
- Aristóteles Alencar de Nova Olinda-CE;
- Arthur Manson de Navegantes-SC;
- Francisco Cavalcante de Caririaçu-CE;
- Helio Filho de Nova Olinda-CE;
- Heloísa Bitú de Altaneira-CE;
- Isabelly Furtado de Juazeiro do Norte-CE;
- Jefferson Bob de Potengi-CE;
- Jenfte Alencar de Nova Olinda-CE;
- Karla Vidal de Olinda-PE;
- Lucas Valadão de Nova Olinda-CE;
- Lucélia Araújo de Nova Olinda-CE;
- Lucélia Muniz de Nova Olinda-CE;
- Luís Gustavo Fonseca de Curitiba-PR;
- Nívia Uchôa de Juazeiro do Norte-CE;
- Regina Motta de Guarapari-ES;
- Rosemberg de Sousa de Potengi-CE;
- Sauana Araújo de Nova Olinda-CE;
- Thiago Lima de Nova Olinda-CE;
- Thomás Soares de Nova Olinda-CE;
- Vera Lucia Santos de Nova Olinda-CE.

15/10/2014

15 de Outubro - Dia do Professor!


14/10/2014

Filme - A Menina que Roubava Livros

Sinopse
Adaptação de A Menina que Roubava Livros, do australiano Markus Zusak, o filme acompanha a história de Liesel Meminger (interpretada pela canadense Sophie Nélisse. Durante a Segunda Guerra Mundial, Liesel e seu irmão são deixados pelos pais e adotados por um casal vivido por Geoffrey Rush (O Discurso do Rei) e Emily Watson (Anna Karenina). O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. Ela aprende a ler com o incentivo de sua nova família e Max, um judeu refugiado que eles escondem baixo às escada. Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se transformam em escape dos tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. Em meio ao caos, a jovem encontra refúgio na literatura para sobreviver. Ajudada por seu pai adotivo, ela passa a roubar livros e descobrir neles a esperança perdida durante a guerra.

12/10/2014

"AS MARCAS DA TORTURA SOU EU"

No dia 16 de janeiro de 1970, uma jovem mineira de apenas 22 anos passou a conhecer o inferno dos porões da ditadura militar.

Dilma Rousseff sentiu no próprio corpo, durante inúmeras sessões de tortura, até que ponto um regime de exceção é capaz de chegar para massacrar uma pessoa. Foram dois anos e dez meses de sofrimento, violência e solidão em presídios de São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora.

Então secretária de governo no Rio Grande do Sul, Dilma prestou em 2001 um longo depoimento para integrantes do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG).

É o relato vivo, real e doloroso sobre o que ela sofreu nos presídios, sobretudo quando foi mandada à cidade de Juiz de Fora (MG) para ser interrogada. Ao todo, Dilma ficou presa nove meses a mais do que previa a sentença estipulada pela Justiça Militar.

Onze anos depois do depoimento e já no cargo de Presidente da República, Dilma foi a responsável pela implantação da Comissão Nacional da Verdade, que está colhendo relatos de quem sobreviveu e investigando casos de violação dos diretos humanos no período da ditadura (1964-1985).

Nos textos abaixo, estão trechos do depoimento dela à Conedh-MG em que relata como uma pessoa tão jovem foi obrigada a ver a morte de tão perto e a enfrentar o medo e a solidão.

Marcas da Tortura
“Acredito hoje ter sido por isso que fui levada no dia 18 de maio de 1970 para Minas Gerais, especificamente para Juiz de Fora, sob a alegação de que ia prestar esclarecimentos no processo que ocorria na 4ª CJM. Mas, depois do depoimento, eu fui levada (ou melhor, teria de ser levada para São Paulo), mas fui colocada num local (encapuzada) que sobre ele tinha várias suposições: ou era uma instalação do Exército ou Delegacia de Polícia. Mas acho que não era do Exército, pois depois estive no QG do Exército e não era lá.”

“Nesse lugar fiquei sendo interrogada sistematicamente. Não era sobretudo sobre minha militância em Minas. Supuseram que, tendo apreendido documentos do Ângelo [Pezzutti, militante do grupo de Dilma] que integram o processo, achavam que nossa organização tinha contatos com as polícias Militar ou Civil mineiras que possibilitassem fugas de presos. Acredito ter sido por isso que a tortura foi muito intensa, pois não era presa recente; não tinha ‘pontos’ e ‘aparelhos’ para entregar.”

“As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim.”

Dente Podre
“Uma das coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi derrubado posteriormente pela Oban [Operação Bandeirantes, em São Paulo]. Minha arcada [dentária] girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu. Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz completou o serviço com um soco, arrancando o dente.”

Pau de Arara
“No início, não tinha rotina [nas sessões de tortura]. Não se distinguia se era dia ou noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque. Começava assim: ‘Em 1968 o que você estava fazendo?’, e acabava no Ângelo Pezzuti e sua fuga, ganhando intensidade, com sessões de pau de arara, o que a gente não aguenta muito tempo.”

Palmatória
“Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador ‘experiente’, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes também usava palmatória; usava em mim muita palmatória. Em São Paulo usaram pouco esse ‘método’. No fim, quando estava para ir embora, começou uma rotina. No início, não tinha hora. Era de dia e de noite. Emagreci muito, pois não me alimentava direito.

Motivos
“Quando eu tinha hemorragia, na primeira vez foi na Oban (…) foi uma hemorragia de útero. Me deram uma injeção e disseram para não bater naquele dia. Em Minas, quando comecei a ter hemorragia, chamaram alguém que me deu comprimido e depois injeção. Mas me davam choque elétrico e depois paravam. Acho que tem registros disso no final da minha prisão, pois fiz um tratamento no Hospital das Clínicas.”

Morte e solidão
“Fiquei presa três anos. O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente o resto da vida.”

Visita da mãe
“Em Minas, estava sozinha. Não via gente. [A solidão] era parte integrante da tortura. Mas a minha mãe me visitava às vezes, porém, não nos piores momentos. Minha mãe sabia que estava presa, mas eles não a deixavam me ver. Mas a doutora Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada, me viu em São Paulo, logo após a minha chegada de Minas. Hoje ela mora no Rio e posso contatá-la.”

Ameaças
“Depois [vinham] as ameaças: ‘Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém vai saber que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber’. Em São Paulo me ameaçaram de fuzilamento e fizeram a encenação. Em Minas não lembro, pois os lugares se confundem um pouco.”

Sequelas
“Acho que nenhum de nós consegue explicar a sequela: a gente sempre vai ser diferente. No caso específico da época, acho que ajudou o fato de sermos mais novos; agora, ser mais novo tem uma desvantagem: o impacto é muito grande. Mesmo que a gente consiga suportar a vida melhor quando se é jovem, fisicamente, a médio prazo, o efeito na gente é maior por sermos mais jovens. Quando se tem 20 anos o efeito é mais profundo, no entanto, é mais fácil aguentar no imediato.”

Sozinha na cela
“Dentro da Barão de Mesquita (RJ), ninguém via ninguém. Havia um buraquinho na porta, por onde se acendia cigarro. Na Oban, as mulheres ficavam junto às celas de tortura. Em Minas sempre ficava sozinha, exceto quando fui a julgamento, quando fiquei com a Terezinha. Na ida e na vinda todas as mulheres presas no Tiradentes sabiam que eu estava presa: por exemplo, Maria Celeste Martins e Idoina de Souza Rangel, de São Paulo.”

Bomba
“Em Minas, fiquei só com a Terezinha. Uma bomba foi jogada na nossa cela. Voltei em janeiro de 1972 para Juiz de Fora. Nunca me levaram para BH [Belo Horizonte]. Quando voltei para o julgamento, me colocaram numa cela, na 4ª Cia. de Polícia do Exército, 4ª Região Militar, lá apareceu outra vez o Dops que me interrogava. Mas foi um interrogatório bem mais leve. Fiquei esperando o julgamento lá dentro.”

Frio de cão
“Um dia, a gente estava nessa cela, sem vidro. Um frio de cão. Eis que entra uma bomba de gás lacrimogênio, pois estavam treinando lá fora. Eu e Terezinha ficamos queimadas nas mucosas e fomos para o hospital. Tive o ‘prazer’ de conhecer o comandante general Sílvio Frota, que posteriormente me colocaria na lista dos infiltrados no poder público, me levando a perder o emprego.”

#DitaduraNuncaMais

10/10/2014

Dia Internacional das Meninas - 11 de Outubro

O Dia Internacional das Meninas, celebrado pelas Nações Unidas pela primeira vez no dia 11 de Outubro de 2012, marca os progressos realizados na promoção dos direitos das meninas e mulheres adolescentes e reconhece a necessidade de se ampliar as estratégias para eliminar as desigualdades de gênero em todo o mundo.
Na ocasião, os Escritórios Regionais para a América Latina e o Caribe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), da ONU Mulheres, da Campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas ‘Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres’ e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) expressam sua preocupação com a situação de milhões de meninas e adolescentes na região, especialmente aquelas que vivem em situação de extrema pobreza ou estão sujeitas à discriminação de gênero e a outros tipos de violência.
A América Latina e o Caribe são as únicas regiões onde as taxas de gravidez na adolescência estão estagnadas ou aumentaram, apesar das taxas totais de fecundidade estarem em declínio. Atualmente, quase uma em cada cinco crianças nasce de mães adolescentes na região, com idade entre 15 e 19 anos; no Brasil, um em cada cinco nascimentos ocorre com mães com idade entre 10 e 19 anos.
As relações sexuais antes dos 14 anos são classificadas pela legislação brasileira como estupro de vulnerável, ou seja, legalmente consideradas uma violação de direitos, um crime. Apesar disso, a idade média da primeira relação sexual no país é de 15,3 anos, sendo que 31,4% das pessoas sexualmente ativas têm relações sexuais antes dos 15 anos, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde (2006). E do total de meninas entre 12 e 17 anos, 2,8% já tiveram filhos.
O fato mais preocupante é que a taxa de gravidez vem aumentando para o grupo de meninas de até 15 anos: segundo o Ministério da Saúde, em 2004 a taxa era de 8,6 por grupo de mil nascidos vivos, tendo passado para 9,6 por mil nascidos vivos em 2009.
Em muitos países da América Latina e do Caribe, a idade mínima legal para o casamento de meninas varia entre 14 e 16 anos, mas há alguns casos em que chega a 12 ou 13 anos, contribuindo para a alta taxa de gravidez na adolescência. A maioria dessas meninas vive em zonas rurais ou em comunidades pobres dos centros urbanos.
No Brasil, o casamento é permitido a partir dos 16 anos; entre 14 e 16 anos as e os adolescentes podem se casar, desde que obtenham autorização judicial. Abaixo de 14 anos, o casamento formal é considerado crime. Segundo dados oficiais do Censo 2010 do IBGE, a população brasileira com idade entre 10 e 14 anos é de 17.166.761 pessoas, das quais 45.785 declararam estar em situação de união estável ou casamento informal; 1,2% das adolescentes até 17 anos estão civilmente casadas.
Outro dado importante é que hoje 2% das meninas entre 12 e 17 anos são consideradas as principais responsáveis pelo domicílio. No total dos adolescentes nessa categoria, as meninas representam 58% e os meninos, 42%.
A maternidade – que se apresenta como única opção de vida para muitas adolescentes – torna-se um mecanismo de reprodução de padrões de exclusão e manutenção da pobreza, representando grave ameaça ao desenvolvimento pleno e à realização dos direitos dessas meninas e adolescentes, como educação e saúde. No Brasil, um estudo feito pelo IPEA em 2008 mostrou que, entre as meninas de 10 a 17 anos sem filhos, 6,1% estavam fora da escola. Entre as meninas que tinham filhos, 75,7% não estudavam e 57,8% não estudavam e nem trabalhavam. Também são as meninas e adolescentes as maiores vítimas de violência e exploração sexual, representando, no Brasil, quase 80% dos casos de denúncias recebidas pelo serviço Disque 100 em 2010.
(...)
FOTOS – Tina Gomes

08/10/2014

Hoje, dia 8 de outubro, é comemorado o “Dia do Nordestino em São Paulo”


A homenagem foi criada em SP, por ser a cidade onde vive o maior número de nordestinos de todo o Brasil.

O dia 8 de outubro é considerado, por lei, o Dia do Nordestino, na cidade de São Paulo. A comemoração foi instituída por meio da Lei 14.952/2009. O motivo da homenagem ser criada em São Paulo é por ser a cidade onde vive o maior número de nordestinos de todo o Brasil, fora o próprio Nordeste.
Segundo fontes da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Grande São Paulo, 82% da população das cidades têm sua origem nos estados do nordeste e norte.
Apesar dos milhares de migrantes que chegam à São Paulo todos os dias, não havia uma data em que a comunidade pudesse comemorar, além disso, a lei é um modo de diminuir o preconceito sofrido por muitos nordestinos que migram para o sul do país, mostrando o valor cultural e social do nordeste brasileiro.
Entre os nordestinos que fizeram história no nosso país estão o sanfoneiro, Luíz Gonzaga, o primeiro Presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca, o ex-Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e tantos outros que enriqueceram a história do Brasil todo.

06/10/2014

Olhares por Adriano Mix

Sou conhecido como Adriano Mix (Mix Cariri), moro em Potengi, Cariri oeste no meu amado Ceará. Sou Funcionário Público e Autônomo. No setor público atuo na área de Esportes e como Autônomo tenho uma equipe de mídia/divulgação (Mix Cariri).
Minha matéria predileta é História. Uma imagem pode ser eternizada através de uma foto, pode girar o mundo, sempre viajei muito ao ver livros com muitas gravuras e fotos, era o ponto inicial de uma viagem mental.
Tenho duas inclinações, quando não estou fazendo fotos em festas, procuro mostrar um momento espetacular. Uma foto que adorei fazer foi de uma falta durante uma partida de futebol, pois o jogador que sofreu a falta parecia voar.
Outro tipo de imagem que curto fazer é a que mostra o humano, que demonstra as caras e bocas, a alegria, a tristeza, que reflete o momento. Neste caso tenho uma foto de um aluno que tenho. Ele era depressivo, portador de Síndrome de Down, que deu uma virada depois de começar a praticar esportes juntos com as crianças de um antigo Projeto. A alguns dias tirei uma foto dele que guardo com carinho como uma realização pessoal.
Como definir fotografia? É poder congelar em uma imagem a história e poder mostrar, poder fazer sonhar, é capturar um momento e torná-lo seu.
A Fotografia tem um grande poder! Ela passa ao mundo a fome e a miséria, a seca e a destruição de um dilúvio, ela mostra o terror da guerra e o amor de um casal, ela afasta, ela aproxima, ela faz recordar, ela faz chorar de alegria e de dor, ela registra, instiga, amedronta, passa a beleza e o horror, ela reflete a alma do inanimado e do vivo, chega a transcender o normal. 
[“Agradecendo pela colaboração!
Um abraço!
Lucélia Muniz.”]
Eu que agradeço minha querida e eterna Professora por ter visto meu trabalho simples, porém feito com muito carinho e amor, abraços a tia Luciana.

Caminhada rumo ao Sítio Patos em Nova Olinda

O Sítio Patos fica localizado em Nova Olinda-CE, a cerca de 3 Km da área urbana de nosso município e, tem muitas famílias que residem nesta área.
Ontem (5) tive a oportunidade de fazer uma caminhada com Aristóteles e Jenfte e aproveitar para fazer o que mais gostamos: fotografar!
Mesmo no caminho de ida já nos deparamos com belezas naturais que foram prendendo nossa atenção. Daí o que deveria ser uma caminhada de 25 a 30 mim durou 1h.
Quando chegamos na antiga casa onde minha família residia, uma parada para percorrer a propriedade. 
Aqui morei até meus 13 anos de idade.
Como o mês de Setembro é o mais quente do ano, a vegetação ainda está muito seca. Mas, por conta das chuvas que aconteceu nos últimos dias, é possível perceber o ressurgir do verde.
Coisas simples, pequenos detalhes, nada como parar para observar o que os nossos olhos captam de maneira fantástica.
Assim é a fotografia: parar e acalmar para perceber!
Ainda aproveitamos para dá boas risadas, jogar conversa fora e usufruir de uma tarde muito agradável.
Espero que gostem das fotografias! Um abraço!