31/10/2014
Simulado online do SPAECE – Ensino Médio! Se liga!
Acesse
os Simulados online voltados para o SPAECE nos links que seguem!
Teste seus conhecimentos!
Um
abraço!
Professora
Lucélia Muniz.
27/10/2014
Filme – Um Conto do Destino
Direção: Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Jennifer Connelly, Colin Farrell, Russell Crowe, Matt Bomer
Nome Original: The Winter's Tale
Ano: 2014
Duração: 118 min
País: EUA
Gênero: Fantasia
Baseado no romance
de Mark Helprin, Um conto do destino
é uma história fantástica que se passa no século XIX e na Manhattan dos dias
atuais. Na trama, Peter Lake (Colin Farrell), um mecânico irlandês, decide
roubar uma imensa mansão, fechada como uma fortaleza.
Ele tem certeza que
a casa está vazia, mas acaba encontrando uma garota (Jessica Brown Findlay) no
interior. Quando ele descobre que ela está prestes a morrer, nasce uma história
de amor entre os dois.
Em discurso após vitória, Dilma promete priorizar reforma política
Presidenta fala em consenso e
unidade e não cita o nome do rival Aécio Neves (PSDB)
Em seu primeiro discurso após o
anúncio da vitória do segundo turno neste domingo 26, a presidenta Dilma Rousseff
(PT) prometeu executar com prioridade a reforma política, alvo de um plebiscito informal antes do primeiro turno.
“A palavra mais repetida, mais
dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado
foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as
grandes mudanças que a sociedade brasileira exige. Dentre as reformas, a
primeira e mais importante deve ser a reforma política”, afirmou Dilma, ao lado
de aliados políticos como o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
A fala da presidenta foi
interrompida por gritos de eleitores presentes que protestavam contra a Globo:
“O povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!”. Os gritos foram ouvidos tanto na
transmissão da Globo News como na da própria TV Globo.
“Meu compromisso, como ficou
claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma que é responsabilidade
institucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito
por meio de uma consulta popular. Com essa consulta, o plebiscito, vamos
encontrar força e legitimidade exigidos no meio desse momento de transformação
para levar à frente a reforma política”, disse a presidenta ao garantir que
debaterá o tema com parlamentares, movimentos sociais e representantes da
sociedade civil.
Depois de uma campanha eleitoral marcada pela troca de acusações de
corrupção e irregularidades, Dilma prometeu ainda combater de forma efetiva a
corrupção. “Falar da reforma política não significa que eu não saiba a
importância das demais reformas que temos de promover”, lembrou a presidenta
antes de reclamar do microfone no qual falava (“Oh, gente, esse microfone está
uma beleza, hein”). “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção,
fortalecendo as instituições de controle e propondo mudança na legislação atual
para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção”.
Em resposta a críticas à política
econômica de seu governo, a presidenta prometeu ainda solucionar problemas no
setor com “ações localizadas” a fim de se retomar o “ritmo de crescimento,
garantir os níveis altos de emprego e assegurando também a valorização dos
salários”. Além de prometer impulso ao setor industrial, ela prometeu ainda
combater “com rigor” a inflação em sua fala marcada por interrupções dos gritos
de comemoração da militância.
No discurso, que teve início com agradecimentos
aos presidentes dos partidos de sua coligação – como Carlos Lupi (PDT), José
Renato Rabelo (PCdoB), Ciro Nogueira (PP), Vitor Paulo (PRB), Antonio Carlos
Rodrigues (PR), Gilberto Kassab (PSD), Euripedes Junior (PROS) – Dilma prestou
um agradecimento especial ao ex-presidente Lula, a quem chamou de
"militante número 1 das causa do povo e do Brasil".
Ela negou rumores de que a
eleição, especialmente o segundo turno, tenham polarizado o eleitorado
brasileiro e pediu que a sociedade brasileira se una. “Não acredito,
sinceramente, do fundo do meu coração, não acredito que essas eleições tenham
dividido o País ao meio. Em lugar de ampliar divergências, de criar um fosso,
tenho forte esperança de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno
para a construção de pontes. O calor liberado no fragor da disputa pode e deve
agora se transformar em energia construtiva de um novo momento no Brasil”,
disse.
Apesar de não ter citado a
vitória do PT sobre o PSDB nem o nome de seu adversário Aécio Neves, a presidenta conclamou a nação a
uma união capaz de fazer o País chegar a um consenso. “Algumas vezes na
história resultados apertados produziram mudanças mais fortes e mais rápidas do
que vitorias muito amplas. É essa a minha esperança, ou melhor, a minha certeza
do que vai ocorrer a partir de agora no Brasil. O debate, o embate das ideias,
o choque de posições pode produzir espaços de consenso. (...) Minhas primeiras
palavras são, portanto, de chamamento à paz e à união”, declarou Dilma como
promessa de seu segundo mandato.
26/10/2014
PT sempre...
Por volta das 11:00h já fui
computar meu VOTO!
É Camilo 13 para Governar o
Estado do Ceará!
E, Dilma 13 para Governar o
nosso País!
24/10/2014
Terceira Lei de Milton
Estimular
nossos filhos, mas sempre respeitando o bom senso. Nos dedicarmos ao trabalho,
mas sem esquecer da vida em família. Cumprir com os nossos deveres, mas achar
sempre um tempinho para nossos amigos. Cuidar dos nossos pequenos, mas lembrar
de nos cuidarmos também. Se fosse para compactar todos os dilemas da minha vida
atual em uma palavra, ela seria “equilíbrio”. Já notaram como é desafiador
manter as diferentes partes da nossa vida balanceadas?
Eu sou
realista e se os anos não me ensinaram como ser boa em tudo, me mostraram que
tal façanha é impossível. E que se você quiser de fato ser boa em alguma parte
da sua vida, terá que abrir mão de ter sucesso em outra. Quem sabe uma balança
desequilibrada, mas com os pesos depositados no lado que você julga certo, seja
uma boa alternativa de felicidade e paz de espírito (e não seria uma forma de
equilíbrio também?).
Mas como
saber onde investir estes “pesos”? Bom, se você descobrir, me conta! Talvez o
primeiro passo seja descobrir aquilo que realmente importa na sua vida, de
verdade mesmo (não aquilo que você faz para impressionar um parente, um amigo,
ou para seguir um script moderno do que é felicidade). Pois se você faz
escolhas sinceras, e prioriza aquilo que realmente acredita, o peso das
escolhas e dos caminhos que você não tomou vão ficando mais leves.
Este post é
dedicado a todas as famílias que batalham diariamente para encontrar
equilíbrio. Em especial para aquelas que recentemente perceberam que sua vida
não é e nunca será um comercial de margarina. Seja por uma gravidez inesperada,
por um casamento que não deu certo ou pela chegada de um filho que exige uma
atenção extra. Na vida real, fora do comercial de margarina, moram escolhas
difíceis: reformular nossa vida profissional, ou encarar decisões difíceis,
como a de não estar tão presente no dia a dia do filho, para poder prover
recursos e terapias de qualidade.
Dia desses
minha amiga compartilhou uma página do facebook fantástica, que cita “leis de
Milton”. Logo me identifiquei com a terceira lei, que veio em um momento
perfeito para acalmar meu coração, e me certificar que estou tomando as
decisões certas (para mim):
Pois quem precisa de
margarina, quando se está ocupado fazendo mel?
23/10/2014
Série Olhares
A Série Olhares foi lançada
no dia 19 de Agosto e se encerra hoje, 23 de Outubro. Consistia em compartilhar
a experiência sobre fotografia de fotógrafos profissionais, amadores e
estudantes da EEEP Wellington Belém de Figueiredo. Junto a matéria foram
postadas 12 fotos mais uma fotografia do colaborador.
Quero agradecer a todos que
contribuíram ao compartilhar conhecimento e possibilitar um momento de estudo e
aprendizado.
As postagens dessa Série
foram campo de estudo para as 04 Turmas da EEEP Wellington Belém de Figueiredo
dentro das atividades do Projeto Recortes da Literatura Nordestina. Na turma
onde leciono (Curso Técnico em Edificações – 1ºD) conteúdo para questões da
Avaliação do 3º período.
Fotógrafos, amadores e
estudantes que colaboraram para a Série Olhares:
- Adriano Mix de Potengi-CE;
- Aglécio Dias de Nova
Olinda-CE;
- Aristóteles Alencar de Nova
Olinda-CE;
- Arthur Manson de Navegantes-SC;
- Francisco Cavalcante de Caririaçu-CE;
- Helio Filho de Nova
Olinda-CE;
- Heloísa Bitú de
Altaneira-CE;
- Isabelly Furtado de Juazeiro
do Norte-CE;
- Jefferson Bob de
Potengi-CE;
- Jenfte Alencar de Nova
Olinda-CE;
- Karla Vidal de Olinda-PE;
- Lucas Valadão de Nova
Olinda-CE;
- Lucélia Araújo de Nova
Olinda-CE;
- Lucélia Muniz de Nova Olinda-CE;
- Luís Gustavo Fonseca de
Curitiba-PR;
- Nívia Uchôa de Juazeiro do
Norte-CE;
- Regina Motta de
Guarapari-ES;
- Rosemberg de Sousa de
Potengi-CE;
- Sauana Araújo de Nova
Olinda-CE;
- Thiago Lima de Nova
Olinda-CE;
- Thomás Soares de Nova
Olinda-CE;
- Vera Lucia Santos de Nova
Olinda-CE.
15/10/2014
14/10/2014
Filme - A Menina que Roubava Livros
Sinopse
Adaptação de A Menina que Roubava Livros,
do australiano Markus Zusak, o filme acompanha a história de
Liesel Meminger (interpretada pela canadense Sophie Nélisse. Durante a Segunda Guerra Mundial, Liesel e seu irmão são
deixados pelos pais e adotados por um casal vivido por Geoffrey Rush (O
Discurso do Rei) e Emily Watson (Anna
Karenina). O garoto morre no trajeto e é enterrado por um
coveiro que deixa cair um livro na neve. Ela aprende a ler com o incentivo de
sua nova família e Max, um judeu refugiado que eles escondem baixo às escada.
Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se transformam em
escape dos tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. Em meio ao
caos, a jovem encontra refúgio na literatura para sobreviver. Ajudada por seu
pai adotivo, ela passa a roubar
livros e descobrir neles a esperança perdida durante
a guerra.
12/10/2014
"AS MARCAS DA TORTURA SOU EU"
No dia 16 de
janeiro de 1970, uma jovem mineira de apenas 22 anos passou a conhecer o
inferno dos porões da ditadura militar.
Dilma Rousseff sentiu no próprio corpo, durante inúmeras sessões de tortura, até que ponto um regime de exceção é capaz de chegar para massacrar uma pessoa. Foram dois anos e dez meses de sofrimento, violência e solidão em presídios de São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora.
Então secretária de governo no Rio Grande do Sul, Dilma prestou em 2001 um longo depoimento para integrantes do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG).
É o relato vivo, real e doloroso sobre o que ela sofreu nos presídios, sobretudo quando foi mandada à cidade de Juiz de Fora (MG) para ser interrogada. Ao todo, Dilma ficou presa nove meses a mais do que previa a sentença estipulada pela Justiça Militar.
Onze anos depois do depoimento e já no cargo de Presidente da República, Dilma foi a responsável pela implantação da Comissão Nacional da Verdade, que está colhendo relatos de quem sobreviveu e investigando casos de violação dos diretos humanos no período da ditadura (1964-1985).
Nos textos abaixo, estão trechos do depoimento dela à Conedh-MG em que relata como uma pessoa tão jovem foi obrigada a ver a morte de tão perto e a enfrentar o medo e a solidão.
Marcas da Tortura
“Acredito
hoje ter sido por isso que fui levada no dia 18 de maio de 1970 para Minas
Gerais, especificamente para Juiz de Fora, sob a alegação de que ia prestar
esclarecimentos no processo que ocorria na 4ª CJM. Mas, depois do depoimento,
eu fui levada (ou melhor, teria de ser levada para São Paulo), mas fui colocada
num local (encapuzada) que sobre ele tinha várias suposições: ou era uma
instalação do Exército ou Delegacia de Polícia. Mas acho que não era do
Exército, pois depois estive no QG do Exército e não era lá.”
“Nesse lugar fiquei sendo interrogada sistematicamente. Não era sobretudo sobre minha militância em Minas. Supuseram que, tendo apreendido documentos do Ângelo [Pezzutti, militante do grupo de Dilma] que integram o processo, achavam que nossa organização tinha contatos com as polícias Militar ou Civil mineiras que possibilitassem fugas de presos. Acredito ter sido por isso que a tortura foi muito intensa, pois não era presa recente; não tinha ‘pontos’ e ‘aparelhos’ para entregar.”
“As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim.”
Dente Podre
“Uma das
coisas que me aconteceu naquela época é que meu dente começou a cair e só foi
derrubado posteriormente pela Oban [Operação Bandeirantes, em São Paulo]. Minha
arcada [dentária] girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas
no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu.
Tomava de vez em quando Novalgina em gotas para passar a dor. Só mais tarde,
quando voltei para São Paulo, o Albernaz completou o serviço com um soco,
arrancando o dente.”
Pau de Arara
“No início,
não tinha rotina [nas sessões de tortura]. Não se distinguia se era dia ou
noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque. Começava
assim: ‘Em 1968 o que você estava fazendo?’, e acabava no Ângelo Pezzuti e sua
fuga, ganhando intensidade, com sessões de pau de arara, o que a gente não
aguenta muito tempo.”
Palmatória
“Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador ‘experiente’, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes também usava palmatória; usava em mim muita palmatória. Em São Paulo usaram pouco esse ‘método’. No fim, quando estava para ir embora, começou uma rotina. No início, não tinha hora. Era de dia e de noite. Emagreci muito, pois não me alimentava direito.
Motivos
“Quando eu tinha hemorragia, na primeira vez foi na Oban (…) foi uma hemorragia de útero. Me deram uma injeção e disseram para não bater naquele dia. Em Minas, quando comecei a ter hemorragia, chamaram alguém que me deu comprimido e depois injeção. Mas me davam choque elétrico e depois paravam. Acho que tem registros disso no final da minha prisão, pois fiz um tratamento no Hospital das Clínicas.”
Morte e solidão
“Fiquei
presa três anos. O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez,
que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha
pele tremeu. Tem um lado que marca a gente o resto da vida.”
Visita da mãe
Visita da mãe
“Em Minas,
estava sozinha. Não via gente. [A solidão] era parte integrante da tortura. Mas
a minha mãe me visitava às vezes, porém, não nos piores momentos. Minha mãe
sabia que estava presa, mas eles não a deixavam me ver. Mas a doutora Rosa
Maria Cardoso da Cunha, advogada, me viu em São Paulo, logo após a minha
chegada de Minas. Hoje ela mora no Rio e posso contatá-la.”
Ameaças
“Depois [vinham] as ameaças: ‘Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém vai saber que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber’. Em São Paulo me ameaçaram de fuzilamento e fizeram a encenação. Em Minas não lembro, pois os lugares se confundem um pouco.”
Ameaças
“Depois [vinham] as ameaças: ‘Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém vai saber que você está aqui. Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber’. Em São Paulo me ameaçaram de fuzilamento e fizeram a encenação. Em Minas não lembro, pois os lugares se confundem um pouco.”
Sequelas
“Acho que nenhum de nós consegue explicar a sequela: a gente sempre vai ser diferente. No caso específico da época, acho que ajudou o fato de sermos mais novos; agora, ser mais novo tem uma desvantagem: o impacto é muito grande. Mesmo que a gente consiga suportar a vida melhor quando se é jovem, fisicamente, a médio prazo, o efeito na gente é maior por sermos mais jovens. Quando se tem 20 anos o efeito é mais profundo, no entanto, é mais fácil aguentar no imediato.”
Sozinha na cela
“Dentro da
Barão de Mesquita (RJ), ninguém via ninguém. Havia um buraquinho na porta, por
onde se acendia cigarro. Na Oban, as mulheres ficavam junto às celas de
tortura. Em Minas sempre ficava sozinha, exceto quando fui a julgamento, quando
fiquei com a Terezinha. Na ida e na vinda todas as mulheres presas no
Tiradentes sabiam que eu estava presa: por exemplo, Maria Celeste Martins e
Idoina de Souza Rangel, de São Paulo.”
Bomba
“Em Minas, fiquei só com a Terezinha. Uma bomba foi jogada na nossa cela. Voltei em janeiro de 1972 para Juiz de Fora. Nunca me levaram para BH [Belo Horizonte]. Quando voltei para o julgamento, me colocaram numa cela, na 4ª Cia. de Polícia do Exército, 4ª Região Militar, lá apareceu outra vez o Dops que me interrogava. Mas foi um interrogatório bem mais leve. Fiquei esperando o julgamento lá dentro.”
Bomba
“Em Minas, fiquei só com a Terezinha. Uma bomba foi jogada na nossa cela. Voltei em janeiro de 1972 para Juiz de Fora. Nunca me levaram para BH [Belo Horizonte]. Quando voltei para o julgamento, me colocaram numa cela, na 4ª Cia. de Polícia do Exército, 4ª Região Militar, lá apareceu outra vez o Dops que me interrogava. Mas foi um interrogatório bem mais leve. Fiquei esperando o julgamento lá dentro.”
Frio de cão
“Um dia, a
gente estava nessa cela, sem vidro. Um frio de cão. Eis que entra uma bomba de
gás lacrimogênio, pois estavam treinando lá fora. Eu e Terezinha ficamos
queimadas nas mucosas e fomos para o hospital. Tive o ‘prazer’ de conhecer o
comandante general Sílvio Frota, que posteriormente me colocaria na lista dos
infiltrados no poder público, me levando a perder o emprego.”
#DitaduraNuncaMais
#DitaduraNuncaMais
10/10/2014
Dia Internacional das Meninas - 11 de Outubro
O Dia Internacional das
Meninas, celebrado pelas Nações Unidas pela primeira vez no dia 11 de Outubro
de 2012, marca os progressos realizados na promoção dos direitos das meninas e
mulheres adolescentes e reconhece a necessidade de se ampliar as estratégias
para eliminar as desigualdades de gênero em todo o mundo.
Na ocasião, os Escritórios
Regionais para a América Latina e o
Caribe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), da ONU Mulheres, da Campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas ‘Una-se
pelo Fim da Violência contra as Mulheres’ e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) expressam sua preocupação com a situação de milhões
de meninas e adolescentes na região, especialmente aquelas que vivem em
situação de extrema pobreza ou estão sujeitas à discriminação de gênero e a
outros tipos de violência.
A América Latina e o Caribe são
as únicas regiões onde as taxas de gravidez na adolescência estão estagnadas ou
aumentaram, apesar das taxas totais de fecundidade estarem em declínio.
Atualmente, quase uma em cada cinco crianças nasce de mães adolescentes na
região, com idade entre 15 e 19 anos; no Brasil, um em cada cinco nascimentos
ocorre com mães com idade entre 10 e 19 anos.
As relações sexuais antes dos 14
anos são classificadas pela legislação brasileira como estupro de vulnerável,
ou seja, legalmente consideradas uma violação de direitos, um crime. Apesar
disso, a idade média da primeira relação sexual no país é de 15,3 anos, sendo
que 31,4% das pessoas sexualmente ativas têm relações sexuais antes dos 15
anos, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde (2006). E do total de
meninas entre 12 e 17 anos, 2,8% já tiveram filhos.
O fato mais preocupante é que a taxa de gravidez vem
aumentando para o grupo de meninas de até 15 anos: segundo o Ministério da
Saúde, em 2004 a taxa era de 8,6 por grupo de mil nascidos vivos, tendo passado
para 9,6 por mil nascidos vivos em 2009.
Em muitos países da América
Latina e do Caribe, a idade mínima legal para o casamento de meninas varia
entre 14 e 16 anos, mas há alguns casos em que chega a 12 ou 13 anos,
contribuindo para a alta taxa de gravidez na adolescência. A maioria dessas
meninas vive em zonas rurais ou em comunidades pobres dos centros urbanos.
No Brasil, o casamento é
permitido a partir dos 16 anos; entre 14 e 16 anos as e os adolescentes podem
se casar, desde que obtenham autorização judicial. Abaixo de 14 anos, o
casamento formal é considerado crime. Segundo dados oficiais do Censo 2010 do
IBGE, a população brasileira com idade entre 10 e 14 anos é de 17.166.761
pessoas, das quais 45.785 declararam estar em situação de união estável ou
casamento informal; 1,2% das adolescentes até 17 anos estão civilmente casadas.
Outro dado importante é que hoje
2% das meninas entre 12 e 17 anos são consideradas as principais responsáveis
pelo domicílio. No total dos adolescentes nessa categoria, as meninas
representam 58% e os meninos, 42%.
A maternidade – que se apresenta
como única opção de
vida para muitas adolescentes – torna-se um mecanismo de reprodução de padrões
de exclusão e manutenção da pobreza, representando grave ameaça ao
desenvolvimento pleno e à realização dos direitos dessas meninas e
adolescentes, como educação e saúde. No Brasil, um estudo feito pelo IPEA em
2008 mostrou que, entre as meninas de 10 a 17 anos sem filhos, 6,1% estavam
fora da escola. Entre as meninas que tinham filhos, 75,7% não estudavam e 57,8%
não estudavam e nem trabalhavam. Também são as meninas e adolescentes as
maiores vítimas de violência e exploração sexual, representando, no Brasil,
quase 80% dos casos de denúncias recebidas pelo serviço Disque 100 em 2010.
(...)
FOTOS – Tina Gomes
08/10/2014
Hoje, dia 8 de outubro, é comemorado o “Dia do Nordestino em São Paulo”
A
homenagem foi criada em SP, por ser a cidade onde vive o maior número
de nordestinos de todo o Brasil.
O
dia 8 de outubro é considerado, por lei, o Dia do Nordestino, na
cidade de São Paulo. A comemoração foi instituída por meio da Lei
14.952/2009. O motivo da homenagem ser criada em São Paulo é por
ser a cidade onde vive o maior número de nordestinos de todo o
Brasil, fora o próprio Nordeste.
Segundo
fontes da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Grande São Paulo, 82%
da população das cidades têm sua origem nos estados do nordeste e
norte.
Apesar
dos milhares de migrantes que chegam à São Paulo todos os dias, não
havia uma data em que a comunidade pudesse comemorar, além disso, a
lei é um modo de diminuir o preconceito sofrido por muitos
nordestinos que migram para o sul do país, mostrando o valor
cultural e social do nordeste brasileiro.
Entre
os nordestinos que fizeram história no nosso país estão o
sanfoneiro, Luíz Gonzaga, o primeiro Presidente do Brasil, Marechal
Deodoro da Fonseca, o ex-Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e
tantos outros que enriqueceram a história do Brasil todo.
06/10/2014
Olhares por Adriano Mix
Sou conhecido como Adriano
Mix (Mix Cariri), moro em Potengi, Cariri oeste no meu amado Ceará. Sou Funcionário
Público e Autônomo. No setor público atuo na área de Esportes e como Autônomo
tenho uma equipe de mídia/divulgação (Mix Cariri).
Minha matéria predileta é História.
Uma imagem pode ser eternizada através de uma foto, pode girar o mundo, sempre
viajei muito ao ver livros com muitas gravuras e fotos, era o ponto inicial de
uma viagem mental.
Tenho duas inclinações,
quando não estou fazendo fotos em festas, procuro mostrar um momento
espetacular. Uma foto que adorei fazer foi de uma falta durante uma partida de
futebol, pois o jogador que sofreu a falta parecia voar.
Outro tipo de imagem que
curto fazer é a que mostra o humano, que demonstra as caras e bocas, a alegria,
a tristeza, que reflete o momento. Neste caso tenho uma foto de um aluno que
tenho. Ele era depressivo, portador de Síndrome de Down, que deu uma virada
depois de começar a praticar esportes juntos com as crianças de um antigo Projeto.
A alguns dias tirei uma foto dele que guardo com carinho como uma realização
pessoal.
Como definir fotografia? É
poder congelar em uma imagem a história e poder mostrar, poder fazer sonhar, é
capturar um momento e torná-lo seu.
A Fotografia tem um grande
poder! Ela passa ao mundo a fome e a miséria, a seca e a destruição de um
dilúvio, ela mostra o terror da guerra e o amor de um casal, ela afasta, ela aproxima,
ela faz recordar, ela faz chorar de alegria e de dor, ela registra, instiga,
amedronta, passa a beleza e o horror, ela reflete a alma do inanimado e do
vivo, chega a transcender o normal.
[“Agradecendo pela
colaboração!
Um abraço!
Lucélia Muniz.”]
Eu que agradeço minha querida
e eterna Professora por ter visto meu trabalho simples, porém feito com muito
carinho e amor, abraços a tia Luciana.
Caminhada rumo ao Sítio Patos em Nova Olinda
O Sítio Patos fica localizado
em Nova Olinda-CE, a cerca de 3 Km da área urbana de nosso município e, tem
muitas famílias que residem nesta área.
Ontem (5) tive a oportunidade
de fazer uma caminhada com Aristóteles e Jenfte e aproveitar para fazer o que
mais gostamos: fotografar!
Mesmo no caminho de ida já
nos deparamos com belezas naturais que foram prendendo nossa atenção. Daí o que
deveria ser uma caminhada de 25 a 30 mim durou 1h.
Quando chegamos na antiga
casa onde minha família residia, uma parada para percorrer a propriedade.
Aqui morei até meus 13 anos de idade.
Aqui morei até meus 13 anos de idade.
Como o mês de Setembro é o
mais quente do ano, a vegetação ainda está muito seca. Mas, por conta das
chuvas que aconteceu nos últimos dias, é possível perceber o ressurgir do
verde.
Coisas simples, pequenos
detalhes, nada como parar para observar o que os nossos olhos captam de maneira
fantástica.
Assim é a fotografia: parar e
acalmar para perceber!
Ainda aproveitamos para dá
boas risadas, jogar conversa fora e usufruir de uma tarde muito agradável.
Espero que gostem das
fotografias! Um abraço!