23/05/2017

A diferença entre homens e mulheres em cargos de gestão por Sandro Franco

Desde crianças, ouvimos que homens e mulheres são diferentes. Hoje, boa parte do mito já se desfez, mas não completamente. Pela minha experiência como executivo durante mais de 35 anos, afirmo que, pelas próprias características masculinas e femininas há, sim, diferenças na forma de agir. A mulher foi mais acostumada, nas épocas passadas, a permanecer na tribo e interagir enquanto o homem saía para caçar.

O cérebro feminino é mais preparado para conversar com outras pessoas, perceber emoções, lidar com o grupo, ter a atenção distribuída, enquanto o homem foi treinado por séculos para ter uma visão espacial aprimorada (precisava se mexer na selva, jogar sua arma enquanto a presa se movia), a ter sua atenção focada, a decidir. Logo, suas habilidades serão diferentes na hora do trabalho. Claro que nem todos são assim, mas é a tendência natural.

No entanto, também pela minha experiência de anos de relacionamento com pessoas no mundo corporativo, entendo que, cada pessoa cria afinidades com determinadas habilidades ou competências ao longo da vida e nada impede que novas aptidões sejam desenvolvidas no curso de sua jornada profissional. Sejam homens ou mulheres no exercício de qualquer função.

Conheço inúmeras pessoas que, em busca de um objetivo, aprenderam novas formas de trabalhar, se capacitaram e hoje executam suas novas funções com maestria.

Por isso, é importante que as empresas tenham uma cultura de diversidade que ofereça condições iguais a todos. Desta forma, garantem que terão sempre os melhores talentos se desenvolvendo, no melhor ambiente possível.

A pesquisa abaixo mostra um pouco do panorama no Brasil
Pesquisa recente divulgada pela Catho Online revelou que a participação da mulher no mercado de trabalho está crescendo em diversos segmentos, inclusive nos cargos de direção em grandes organizações. O estudo também aponta que, com relação à área de atuação, as mulheres apresentam maior participação em Recursos Humanos (73%), Educação (62%) e área Administrativa (60%).  Já as áreas de Tecnologia e Industrial/Engenharia, por sua vez, continuam sendo as áreas com menor índice de atuação feminina, com 16% e 20%, respectivamente.

Sandro Franco

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